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Trocando de Médico + exames

Depois que repetimos a Morfológica e consultamos com o Obstetra que não nos esclareceu em nada apenas nos colocou numa situação de desespero total, ficamos totalmente perdidos quanto aquela situação toda... eu pensava: "Será que eu vou morrer?", "Será que posso continuar cantando?" (devido ao esforço que a atividade requer), "A Eloá pode parar a qualquer momento!", "será que posso isso?", "será que posso aquilo?"... Parece piada, mas éramos cercados de tantas dúvidas de como proceder, para onde ir, quem procurar, tudo isso estava como uma constante em nossas vidas. Eu entendo que no nosso caso não tinham muito o que eles nos falarem, mas na forma de falar eram tão desumanos, não fomos bem instruídos, não tínhamos uma informação concreta por meio do obstetra e isso nos deixava desnorteados. Todas as nossas dúvidas deveriam ser sanadas por um profissional o que não era. Depois que a Médica Residente disse que a Eloá poderia morrer a qualquer momento dentro de mim, ficamos tão preocupados pensando que fatores externos poderiam me agitar e deixá-la agitada dentro de mim e isso poderia levá-la a morte. A médica não havia nos dito nada sobre quais os cuidados que eu deveria ter, se é que tem isso, apenas saímos de lá com essa bomba que a qualquer momento poderia explodir. Eu e Lorenzo na noite de sexta-feira no mesmo dia daquela consulta bombástica, fomos para o computador ler sobre a Síndrome de Patau e achamos um vídeo no Youtube de um casal que descobriram as malformações em sua bebê que se chamava Nina e com a sugestão para Síndrome de Patau onde confirmou-se na amniocentese que a mãe fez. Que testemunho lindo, eu e Lorenzo assistimos e foi onde eu o vi chorar pela primeira vez perto de mim... Como eu estava muito emotiva em tudo, ele me dizia que se ele caísse não poderia me ajudar então ele se mantinha firme, chorava quando eu não estava presente ou muitas vezes guardava para si mesmo. Um prognóstico dessa Síndrome não é dos melhores, e todos os fatores levavam a crer que nossa pequena tinha... Não sabíamos se ela viveria minutos, dias, meses, anos ou se chegaria a nascer depois da bomba que a médica simplesmente jogou. Que angústia estávamos vivendo em silêncio... Quando contamos a algumas pessoas sobre o que estava acontecendo conosco, falávamos que a Eloá teria algumas malformações, uma possível cardiopatia e que seria pequenininha. Esses detalhes do que estava acontecendo no profundo era apenas eu e Lorenzo, era um grito silencioso nosso. Por um momento Lorenzo se viu sem mim e a Eloá, parecia que tudo estava tomando um rumo onde não sabíamos mais que curso isso iria tomar. Me recordo daquela noite de sexta-feira que após vermos o depoimento sobre a bebê Nina choramos muito e deitamos na cama com o quarto todo escuro e conversamos, muitas vezes fazíamos assim, parecia ser mais fácil conversarmos daquela forma. As pessoas se preparam para o casamento, para o nascimento, para momentos alegres e jamais se preparam para a morte, a perca... A despedida é algo que entristece, é dolorosa, trás um sofrimento que ninguém quer sentir, e estávamos nos preparando para tudo. Se a Eloá viesse a viver, Deus é Deus; se a Eloá viesse a falecer, Deus continua sendo Deus. Viver os planos de Deus muitas vezes não é fácil e sim árduo, mas com Ele tudo era mais fácil. Nos preparávamos para recebê-la com todos os seus problemas, buscando informações sobre as cirurgias futuras de Fissura Labiopalatal e sua Cardiopatia Congênita, mas também nos preparávamos para a sua partida se assim o Senhor fizesse. Sua vida aqui cada vez mais estava sendo limitada pela medicina e sabíamos que tinha essa possibilidade de forma racional. Eclesiastes 3 diz que há um tempo determinado para todas as coisas, e ninguém poderia afirmar que tempo era esse, por quanto tempo a Eloá iria permanecer aqui, não sabíamos, mas se estávamos avançando a cada semana era porque o Senhor tinha muito mais do que podíamos imaginar. Eu comentei com o Lorenzo sobre uma médica que talvez poderia nos ajudar a esclarecer sobre aqueles laudos da morfológica e sobre hospitais, porém eu não tinha intimidade a esse ponto. Pensei inúmeras vezes se falaria com ela ou não até que tomei coragem e falei. No dia 24/03/17 às 22h59 mandei a primeira mensagem com um "Boa noite!" tímido a essa médica que foi Um Anjo Sem Saber, e assim identificarei ela aqui como "Dra Angel". Depois desse "Boa noite!" tímido, eu disse a ela que gostaria de compartilhar algo e que me chamasse no whatsapp quando tivesse um tempinho que não fosse atrapalhá-la, logo ela me respondeu que eu poderia falar, que ela estava no plantão mas que eu podia falar, caso ela não me respondesse logo é porque estaria em uma cesárea. Então eu fiz um resumão de toda a história até aquele dia contando tudo o que estávamos passando, mandei todas as imagens das ultras e fui minuciosa em tudo e acho que ela deve ter se assustado quando leu toda a mensagem. Não demonstrávamos o que estávamos vivendo então creio que ela foi pega de surpresa. Sei que levei quase uma hora escrevendo tudo e fiquei aguardando o seu retorno, não me importava a hora eu apenas queria a resposta dela. Eu a procurei pois queria uma opinião sobre qual hospital eu deveria procurar, Jayme ou HUCAM ambos atendem gestantes de Alto Risco, e qual deles seria o mais indicado e então aguardei. Depois de duas horas que enviei as mensagens, ela me respondeu: 

Dra Angel: "Náila! Calma! Vou te ajudar no que precisar seja no Jayme ou no HUCAM. Não dá para escrever... Posso te ligar?"

Logo disse que sim e ela então me ligou. Falamos mais de uma hora e ela foi tão delicada em suas palavras, não nos escondeu a gravidade do nosso caso e me explicou um pouco sobre a CIUR e confesso que não processei muito naquele dia tudo sobre isso. Ela dizia em alguns termos que eu não entendia, mas sinceramente eu não me importava pois eu estava precisando de alguém que me entendesse, que ouvisse minhas angustias e ela foi enviada por Deus em meus pensamentos onde tomei a iniciativa de procurá-la. Ela decidiu me ligar, sem eu pedir ajuda disse que iria me ajudar... Eu só queria a opinião do hospital e mais nada e ela sentiu minha aflição na mensagem e ofereceu sua ajuda. Quanta solidariedade! Na nossa conversa ela me explicou que o laudo não dizia que eu tinha pré-eclampsia, mas que eu tenha um alto risco a ter então a conduta médica seria de solicitação de exames se ele entendesse ser necessário. Como minha Pressão arterial era normal eu poderia esperar para fazer o exame de Urina 24hrs na data em que eu tinha marcado que era para o dia 18/04/2017, pois eu estava muito aflita quanto a isso e queria fazer um particular para adiantar. Falou um pouco do Doppler da Eloá que mostrava um aumento da resistência da Artéria Umbilical, fez uma breve explicação e disse que teríamos que acompanhar sempre com Doppler mas o médico veria a necessidade de quanto em quanto tempo fazer. Como a médica Residente já havia me dito que eu faria um Doppler a cada 15 dias eu quase surtei pois não estava fazendo nenhuma USG pelo SUS e talvez eu não teria como pagá-las. Confesso que até hoje esse assunto sobre o Doppler eu fico perdida. Pelo que entendi, a Resistência da Artéria Umbilical aumentada significa a grosso modo, que os nutriente não estão passando satisfatoriamente para o bebê. Eloá estava sempre abaixo do peso, talvez fosse por isso também. Ela perguntou quem era meu obstetra e eu disse que era "Dr X" e falei o quanto estávamos desorientados pois não tínhamos segurança em nada do que ele e sua equipe nos falavam, disse que eu não sabia mais o que fazer mas também não queria trocar de médico pois seria desgastante explicar tudo novamente, e ela disse que conhecia uma outra médica, que falaria toda minha situação e me sugeriu ir nela e senti segurança nas suas palavras então eu disse que iria. Conversamos muitas coisas mas com exatidão todas as palavras eu não irei me recordar, eu sei que me valeu mais a ligação dela em plena madrugada para ouvir uma pessoa que nunca trocou mais que dez palavras pessoalmente com ela, que não tinha tanta intimidade assim. Foi tão generosa em falar cada palavra, foi muito delicada quando falou sobre o prognóstico da Eloá, e eu disse que sabia de toda essa possibilidade mas que eu confiava plenamente em Deus. Ah, eu não ia morrer como eu e Lorenzo pensamos depois da consulta com aquela Residente maluca rsrsrs. Eu poderia cantar normalmente HEHEHE, e continuar com minha vida normal. Os Riscos maiores eram para Eloá e minhas atividades não implicariam nisso. O fato da suspeita da síndrome já explicava por si só toda aquela situação que estávamos vivendo. Eu queria esclarecimento dos fatores em questão e não queria saber o porquê daquilo tudo, o porquê o Senhor sabia e bastava isso. Tudo que o Senhor faz é bom, mesmo que não se veja algum ato de bondade mas pra mim era um privilégio passar por tudo aquilo. Ela me disse que assim que falasse com a outra médica me falaria e eu a agradeci pela atenção e carinho que teve comigo, o grave dela soou mais leve que o anterior e naquele dia eu consegui por a cabeça no travesseiro e dormir pela primeira vez com um pouco de tranquilidade como eu não fazia a meses. No outro dia a "Dra Angel" me disse que conseguiu contato com sua amiga também obstetra e que ela me atenderia numa quarta-feira dia 29/03/2017 e a partir dali eu não iria mais no "Dr X", e agradeci muito pela força que ela estava nos dando e não via a hora de ir nessa consulta. Quando eu falei com o Lorenzo ele ficou muito feliz pois tínhamos esperança de lá ser diferente. Aquele final de semana foi de uma entrega total ao Senhor, eu humanamente falando não tinha forças para nada e tudo isso aconteceu em semana de escala no Louvor onde eu era a ministra do Louvor naquele dia, e mal sabia eu que seria minha última escala antes da Eloá nascer. Cada canção um grito de guerra, cada canção uma forma de expressar ao Senhor tudo que estávamos passando, e em uma delas minha voz falhou logo no início pois não contive as lágrimas, ela dizia assim...


"Não compreendo os teus caminhos, 
mas te darei a minha canção,
doces palavras te darei.
Me sustentas em minha dor
e isso me leva mais perto de ti,
mais perto dos teus caminhos..."

Cada vez que eu cantava estas palavras eu sentia o cuidado do Espírito Santo para com as nossas vidas. Nossa adoração não dependia de palavras positivas nas consultas mas o adorávamos pelo que o Senhor é! O Cuidado dEle era tão grande que nos constrangia. Nos manter firmes no propósito do Senhor foi nossa melhor escolha e cada vez mais éramos fortalecidos nEle. ALELUIA!!!!!!
Quando chegou o dia da consulta com a nova Obstetra eu estava ansiedade pura. Infelizmente o Lorenzo não pôde ir comigo pois combinamos que ele pegaria as crianças na escola, não queríamos incomodar as pessoas toda vez que tivéssemos consulta. A consulta era no Ambulatório do HUCAM e lá estava eu no horário marcado. No ambulatório também tinham residentes mas a diferença é que a Médica responsável estaria junto. E logo fui chamada para ver pressão e peso, nesse dia tinham outras gestantes e acabei conversando com uma pois ela perguntou de quanto tempo eu estava e eu disse que 26 semanas e ela sorriu e disse que ela também estava com aquele tempo e ela notou que minha barriga era menor que a dela e fez comparação. Nossa, que frustrante isso, de alguma forma tinham curiosidade em saber o motivo, eu sempre dizia que a bebê era pequenininha devido a probleminhas que ela tinha, e logo vinham com aquela expressão de pena e isso me consumia. Ainda bem que a médica me chamou logo. Ao entrar na sala ela nunca tinha me visto mas com uma cartinha que eu levei da "Dra Angel" para ela, parecia que já me acompanhava à meses. Eu fui cheia de perguntas mas não consegui fazer nem a metade do que planejei. Ela viu todos os meus exames, ultrassonografias e conversava com as outras residentes. Logo elas foram me examinar... ouviram o coraçãozinho da Eloá, fizeram exame de toque que mostrou o colo do útero fechadinho, mediram minha barriga que cresceu 3cm, estava com a altura uterina em 23cm, ainda abaixo do esperado, mas não tínhamos muito o que esperar pois a Eloá não cresceria muito então seria sempre pequena. Depois dali acabei desencanando quanto ao tamanho da barriga. Visto tudo isso a nova médica me perguntou se eu estava ciente de tudo que nossa filha tinha e eu respondi que sim e também da possível síndrome, e ela de cara me disse para não pensarmos nisso naquele momento, não mudaria em nada nossa situação. Ela então olhou nos meu olhos e foi franca quanto ao prognóstico da Eloá e ali eu caí em prantos pois tudo o que não queríamos ouvir era o que sempre escutávamos. Nunca escutamos, "Olha, ela terá uma chance!" ou coisas do tipo, queríamos ouvir isso do homem, ou melhor, eu queria. Já estávamos na metade da gestação sabendo que poderíamos perder nossa filha, e eu queria uma chance, apenas uma chance e eu nunca tinha por meio dos médicos. Ela continuou dizendo que iria me tratar como uma gestante normal e eu gostei disso. Tinha momentos que parecia sermos de outro planeta, não sei se é porque as minhas outras gestações foram tão tranquilas que na gestação da Eloá. Nessa gestação tudo estava ao extremo. A consulta foi "pah, pah, pah" ou seja, bem objetiva. Eu queria perguntar mas não me sentia a vontade, eu consegui uma oportunidade e disse que queria tirar umas dúvidas e comecei perguntando do coraçãozinho da Eloá pois a Residente maluca disse que ela poderia morrer a qualquer momento e que eu teria que observar se ela se movimentava ou não e a Doutora me disse que isso é para qualquer gestação e que observar já tem que ser habitual na vida de uma gestante e disse que toda gestação é de risco. Se o bebê parar tem que ir a uma maternidade, mas isso são para todas as gestantes e não somente eu. Eu tentei insistir no assunto do coração e ela disse que teríamos que esperar pelo ecocardiograma Fetal, para irmos por partes. Sobre o Doppler ela não falou nada e eu acabei esquecendo de perguntá-la. Logo ela terminou a consulta me entregando um pedido de exame de sangue e um retorno para 25/04/2017 seriam exatos 27 dias de espera, e quando eu vi aquele pedido de retorno não consegui falar mais nada. Nos despedimos e como sempre agradeci a elas e fui embora. Lorenzo me ligou no caminho para casa e eu contei como foi, eu fiquei muito confusa pois eu tinha um direcionamento de uma forma e depois tudo mudou como se eu não estivesse passando por nada. Senhor, que angústia! Acabamos nos exaltando pois eu não me lembrava de perguntá-la sobre as ultras que eu teria que fazer e eu não quis voltar no hospital para perguntar, eu estava esgotada. Depois que cheguei em casa novamente falamos com Deus que nos ajudasse, cada vez mais estava difícil tudo aquilo. Pensamos que a decisão da médica foi o melhor a fazer que era esperar até a próxima consulta. Ela de alguma forma queria que eu me sentisse normal, e acredito que a conduta dela foi a melhor naquele momento. Tinha dias que eu acordava com a alma aflita, queria porque queria resolver as coisas sobre cirurgias para Eloá pois a Obstetra não iria me esclarecer isso e muitas vezes eu irritava o Lorenzo com a minha ansiedade. Não é fácil descansar em Deus quando você acha que pode resolver alguma coisa, uma hora eu entregava o controle a Deus, outrora eu tomava e ficávamos nesse impasse. Fico imaginando Deus dizendo: "Minha Filha, deixa que eu cuido de tudo para você, apenas descanse, de você e dos seus eu cuido." Sabe, não foi fácil passar por tudo, não era fácil entregar o controle, e pior ficava quando eu queria fazer de tudo para minha filha na minha aflição de mãe. Se preparar para perca não quer dizer que você desistiu, não quer dizer que você não crer no milagre, mas eu de alguma forma precisava ser forte para tudo o que poderia acontecer. E em meio aos prantos e gemidos eu era consolada pelo Senhor. Depois dessa última consulta com a nova Obstetra minha mente não parava um minuto e procurei novamente a "Dra Angel" mais uma vez pelo whatsapp que foi no dia 11/04/2017, disse a ela o quanto ainda estava angustiada com a Morfológica, com a restrição de crescimento da Eloá, eu tinha muitas dúvidas quanto ao Doppler, se realmente eu teria que fazer, se essas coisas poderiam implicar em um parto prematuro, meu Deus, eu sempre batia na mesma tecla, mas eram nuvens de dúvidas sobre minha cabeça. Pedi que me falasse não como médica mas como mãe pois sua filha também teve Restrição no Crescimento quando ela estava grávida, e ela me disse que no caso de sua filha era por causa da placenta mal funcionante sem nenhuma causa e a cada exame a restrição era maior mas que mesmo assim a gestação foi até 37 semanas porque o Doppler deu tranquilidade para isso. No caso da Eloá a restrição era pela própria hipótese da síndrome pois todas causam um grau de restrição. E o meu Doppler mostrou um aumento e não necessariamente a causa da restrição. Ela me perguntou se Eloá estava se mexendo bem e eu disse que teve apenas um dia que demorei sentir seus movimentos e ela disse que conseguiria uma ultra para me tranquilizar. Disse que perda intrauterina nos casos genéticos na maioria das vezes ocorre sem alteração no Doppler. Foi franca comigo sobre o prognóstico da Eloá ser bem reservado, não para Deus, mas para medicina sim. Mesmo com todas as minhas aflições eu precisava enfrentar toda a situação que não era fácil. Ficamos esperando em Deus e aguardando o seu retorno para uma nova ultra. Não sei o porquê de toda aquela insistência minha, penso que era o instinto materno me impulsionando a buscar o melhor pela minha filha. Nos restava aguardar o dia para fazer o exame de Urina 24hrs e o retorno da "Dra Angel" sobre a ultrassonografia. Conseguir um encaixe para ultrassonografia nem sempre é fácil, e enquanto eu aguardava chegou o dia de fazer o exame de Urina 24hrs e no mesmo dia o resultado saiu e enviei a "Dra Angel" pois tinha ficado preocupada, e ela disse que o meu exame estava normal e eu não precisava me preocupar. Nossa fiquei tão feliz pois estava longe de ter Pré-eclâmpsia. Nesse mesmo dia ela me disse que tinha conseguido pra mim uma ultrassom no HUCAM para o dia 20/04/2017 às 14h00, cinco dias depois seria minha consulta com a Obstetra e eu aproveitaria para mostrar o exame a ela, estava tudo perfeito. Mais uma vez agradeci a sua ajuda e atenção que estava tendo comigo e aguardei os dias passarem para fazer o exame, mal sabia eu que o Senhor começaria a mudar todo o rumo da nossa história a partir daquele dia. 

Urina 24hrs para ver presença de Proteinúria na Urina.
Uma alta quantidade de proteína na urina pode indicar Pré-eclâmpsia.
Na gestação, como há um excesso de excreção de proteína, o valor de referência é até 300mg/24 horas, e o meu resultado estava dentro do esperado.




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