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27/04/2017 A Vontade dos Médicos X O Propósito de Deus

Acordar no hospital com a possibilidade de uma provável cesárea era surreal pra mim, mau dava para acreditar. Passei minha primeira noite no hospital sozinha, infelizmente não tinha condições para alguém ficar de acompanhante em uma cadeira de plástico e como eu não estava passando mal, não via a necessidade de ter alguém comigo, por isso não insisti. O café da manhã no hospital é dado logo bem cedinho, e é também o mesmo horário da visita médica e eu aguardava ansiosa a médica passar no quarto. Não demorou muito a Doutora que passava a visita entrou no nosso quarto, perguntou como eu tinha passado a noite e se Eloá estava se mexendo bem, eu disse que a noite foi tranquila exceto pela sinfonia de Choro de bebês a noite todaaa kkkk, e que a Eloá estava bem ativa. Ela logo me disse que a USG que eu faria naquele dia seria pela parte da tarde e só depois do exame é que eles poderiam dizer o que fazer ao meu respeito. Ai, fiquei tão chateada pois queria que resolvessem isso logo, afinal em outros plantões eu sempre ouvia que o melhor horário para cesárea era pela manhã, e ali já não fariam nada naquela manhã. Ela saiu do quarto para buscar um aparelho para escutar o coraçãozinho da Eloá e eu já estava bem apreensiva. Quando ela retornou com o aparelho, eu permaneci deitada e ela colocou sobre minha barriga tentando ouvir o coração da Eloá, eu fiquei assustada pois nem eu conseguia ouvir os batimentos e eu disse a Ela:

Eu: "Está fraquinho o coração dela!"
Médica: "Sim, ela está com bradicardia*."
Eu: "Isso pode ser o quê?"
Médica: "Você já tomou o seu café hoje?"
Eu: "Não, ainda não! Estava aguardando a USG caso fosse fazer a cesárea então eu já estaria de Jejum, por isso não tomei."
Médica: "Náila, toma o seu café e daqui a alguns minutos eu volto e escuto novamente, caso continue assim a gente já adianta o corticoide."
*É QUANDO O RITMO CARDÍACO ESTÁ ABAIXO DO NORMAL.

Assim que ela saiu do quarto minha expressão era de extrema preocupação. Não demorei muito e comecei a tomar o meu café e pra minha surpresa o Lorenzo entrou no quarto. Ele chegou bem cedinho no horário para a troca do plantão, queríamos juntos saber o que a médica iria resolver ao meu respeito, mas eu já adiantava o que a ela havia me dito e ele ficou ainda mais preocupado quando eu disse que o coração da Eloá se mostrou fraquinho. Ah, se pudéssemos resolver tudo aquilo, mas infelizmente não podíamos. Logo eu perguntei como as crianças passaram a noite, e principalmente como ficou a Yasmin pois eu nunca fiquei fora de casa sem estar com eles. Ele me disse que ficaram bem, apenas ela dizia que estava com muita saudades de mim. Como meu coração ficava apertado, queria tanto ter tido tempo para preparar meus filhos para isso, mas não tive, eles teriam que se ajustar com a minha ausência. Assim que terminei o meu café fui avisar a doutora que logo foi escutar novamente a bebê. Quando ela entrou no quarto disse ao Lorenzo que seria ela quem ouviria o coração da Eloá, e assim que ela iniciou escutamos um tchuá, tchuá, tchuá tão forte mas tão forte que e um suspiro de alívio logo saiu de mim. "Tadinha, ela estava com fome", eu dizia. Ficamos tão aliviados quanto a isso, como escutamos que tudo podia acontecer já pensávamos - "então está acontecendo, o coração dela vai parar", era sempre um misto de tudo, era muito difícil lidar com essas sensações. Como desde a ultrassom que fiz no dia 20/04/17 já mostrava uma diminuição do líquido amniótico e consequentemente minha barriga não se mostrava grande, na verdade ela já era bem pequena para 30 semanas de gestação, mas eu sentia que ela diminuía a cada dia e todos que me viam no hospital pensavam que eu já tivesse tido a Eloá, essa diminuição do líquido era mais uma preocupação de muitas que já tínhamos. Naquele dia o Lorenzo ficou comigo por toda a manhã, almoçou no hospital e permaneceu um pequeno período da tarde. Como ele estava com o carro do meu irmão, ele queria voltar logo pois talvez meu irmão poderia precisar do carro, e tinha as crianças, pois ele queria ficar mais com eles. Fico imaginando a cabecinha do Lorenzo... Esposa no hospital, filhos na casa de parentes, nossas coisas que precisavam ser ajeitadas em casa, faz cesárea, não faz cesárea, ficar no hospital ou não ficar?! Coitado, tantas coisas, tantas incertezas, tantos por vir que só posso agradecer a Deus que manteve a mente do meu esposo centrada, só Deus mesmo para nos direcionar nessas situações. Por volta de umas 14:00hrs da tarde Lorenzo foi embora para poder ficar com as crianças, eu o manteria informado quanto a USG que eu faria naquela tarde. Queríamos muito que ele estivesse junto, mas não sabíamos a que horas seria feito, ele não poderia esperar pois precisava ir para casa. Recebi uma ligação tão especial da minha Amiga, Líder de ministério, Fernanda o nome dela. Ela iria me visitar com a sua mãe, Dona Marta. Nossa, fiquei tão, tão feliz pois ela sempre me tratava de forma normal, nunca foi pessimista em relação ao que estávamos vivendo, e isso sempre me fazia tão bem, isso era cuidado de Deus. O horário da visita era das 15:00 às 17:00hrs e era somente duas pessoas por dia, uma de cada vez, a prioridade era família, mas aqui eram pessoas mais que amigos, são como irmãos. Eu mal podia acreditar quando eles chegaram no hospital, estavam Fernanda, seu esposo Jessé e sua mãe. Dona Marta entrou primeiro, sempre muito alegre e espontânea conversamos tanto e rimos bastante. Poucos minutos que ela entrou no quarto uma enfermeira já veio me buscar para fazer a USG, pedi que ela fosse comigo, então ela me acompanhou até a sala do exame. Quando chegamos em frente a sala tinham várias outras gestantes aguardando serem chamadas. Eu não gostava de falar muito ali, eu apenas queria fazer aquele exame e ir para o meu quarto. Eu não falava nada, mas eu ouvia cada história que me dava mais vontade de sair daquele lugar. Quando me chamaram para fazer o exame infelizmente a Dona Marta não pôde entrar, então entrei sozinha. Olha, eu passava por cada situação e naquele momento não foi diferente. Assim que entrei o médico pediu que eu já me deitasse e ele na sua mesa me perguntava o porquê eu estava ali. "Oi?" Sei que eles querem ter alguma interação, mas na verdade a impressão que eu tinha é que não tinha um prontuário meu ali naquele hospital. Digo que estar com aquele médico na ultrassonografia foi algo extremamente raso, ou seja, eu ali era apenas mais uma paciente para atrapalhar o seu descanso, uma triste realidade que vivenciei. Fazer aquele novo Doppler era para acompanhar mais de perto como estava o fluxo sanguíneo visto a centralização da Eloá, e eu sabia que eles teriam avaliar o Ducto Venoso da Eloá pois caso ele desse alteração significava que os riscos para Eloá aumentariam bastante, pois o coração dela poderia entrar em falência, a cesárea teria que ser logo caso confirmasse mais essa alteração, seria mais ou menos isso. Quando o médico começou fazer a USG, eu perguntava como estava os batimentos cardíacos da Bebê, se o liquido havia aumentado e para minha surpresa ele me disse que o líquido amniótico estava em 5cm e que o peso dela era 850g, já os batimentos estavam certinhos. Eu fiquei pasma, pois na ultra anterior mostrava o peso de 1051g e eu não entendia como poderia ter perdido peso em tão pouco tempo. Ele disse que ela não tinha como se movimentar direito por causa do pouco volume de líquido amniótico. Ele tentou ver o coraçãozinho mas a posição dela nunca ajudava, e como eu percebi uma má vontade do médico em falar quando eu tentava fazer mais perguntas, eu nem quis perguntava mais, só queria ir para o meu quarto e ver o que os plantonistas iriam resolver. O exame não demorou nem 10 minutos e logo eu saí da sala, eu não pegaria aquela USG pois iria direto para a médica. Assim que eu cheguei no quarto a Dona Marta saiu para que a Fernanda entrasse, e ali eu já estava com um pouco de preocupação quanto a ultrassom, meu Deus, agora era também o peso e volume de líquido, sem um bom peso ela não poderia fazer alguma cirurgia caso fosse necessário. Só Jesus mesmo para nos ajudar. Quando a Fernanda entrou no quarto conversamos um pouco sobre muitas coisas, apesar de muitas coisas na minha cabeça eu não conseguia para de pensar no meu compromisso na igreja, eu ali ainda me preocupava com minha escala no Louvor que seria na semana seguinte no dia 07/05/17 e Fernanda linda como sempre, dizia para eu não me preocupar pois eu tinha preocupações maiores e que quanto a isso já estava resolvido. Olha, quando amamos o que fazemos por maiores as preocupações, sempre terá espaço para elas em nossa cabecinha agitada. Lembro-me dela me olhar no profundo dos meus olhos e dizer que tinha certeza que a Eloá ficaria bem, eu só podia confirmar essa certeza pois assim eu também era convicta disso. Essas visitas foram tão gostosas de se receber que a hora não passou, simplesmente voou. Assim que deu a hora dela ir embora, eu a acompanhei até a saída e pude me despedir de todos eles e pude registrar com uma pequena foto minha na recepção do hospital, essa foi minha última foto ainda grávida. Eu já estava bem cansada, esgotada, a foto diz isso por si só...


30 Semanas e 2 dias de gestação.


Como amei a visita delas, sempre uns amores e desde já me deixaram a disposição toda ajuda delas, pessoas extremamente prestativas. Assim que eu segui de volta para dentro da maternidade fui em busca de notícias do meu exame de USG. Eu sentia que ninguém queria falar comigo, por parte da enfermagem e médicos ninguém queria me passar informações. Liguei para o Lorenzo para contar como foi a ultra, mas disse que eu não tinha todas as informações pois o médico me disse apenas peso, volume do líquido amniótico e batimentos cardíacos e nada mais, disse que eu iria procurar um médico para me falar o laudo do exame e assim que eu tivesse todas as informações então eu ligaria novamente para ele. Assim que desliguei o celular, fui no posto de enfermagem e insisti em saber como estava minha ultrassom até que por fim me levaram a sala dos plantonistas. Assim que eu entrei na sala tinham duas residentes e a médica plantonista, ela estava sentada em sua mesa e as outras sentadas em outra cadeira bem de frente para a porta e a plantonista me perguntou:

Plantonista: "O que você quer saber?" ( Eu estava quase surtando naquele hospital, ou era eu que estava exagerando ou eram eles que estavam fazendo pouco caso da minha situação)
Eu: "Quero saber como está a minha ultrassom, pois a médica da manhã me disse que se ele piorasse, fariam a cesárea hoje e até agora ninguém me falou nada!" (Nessa hora ela falou com as residentes que eu era "aquele caso")
Plantonista: "Então, a sua filha vai morrer não tem o porquê de fazer uma cesárea... Ela tem uma síndrome incompatível com a vida, ela vai morrer!" 
Eu: "Como que você fala assim com tanta certeza, você não tem nada que confirme isso?" (Nessa hora eu fiquei tão nervosa mas tão nervosa, eu tremia e falava com um tom acima do normal e as residentes apenas nos olhavam sem falar nada)
Plantonista: "Olha aqui(ela me mostrou a ultrassom), não tem chance alguma dela viver, síndrome e cardiopatia, não tem o porquê fazer uma cesárea, seria desnecessário fazer você passar por isso!"
Eu: "Mas como pode essas informações, anteontem ela estava com um peso e agora outro?"
Plantonista: "É a consequência da Síndrome."
Eu: "Você não pode afirmar isso!!!"
Plantonista: "Olha, ela vai morrer não temos o que fazer."
Eu: "Ela não vai morrer, você não pode falar isso!"
Plantonista: "Ela vai morrer!"
Eu: "Não vai!"
Plantonista: "Só você olhar aí, ela já desistiu de viver." (Eu comecei a chorar e continuava a enfrentar aquela médica)
Eu: "Ei, vocês não irão tentar eu quero que façam a cesárea, agora vocês não vão fazer é isso?" (Nesse momento ela me chamou e me colocou sentada em sua frente e me disse mais...)
Plantonista: "Náila, como ela se chama?"
Eu: "Eloá."
Plantonista: "A Eloá já desistiu de viver, ela já está se despedindo de você, o melhor a se fazer e deixar a natureza seguir o seu curso e deixar que a Eloá vá em paz!"
Eu: "Deixar ela morrer aqui dentro?"
Plantonista: "Mesmo se ela nascesse não saberíamos quanto tempo ela teria e se é que ela vai viver pra isso, seria desnecessário submeter você a uma cirurgia." (Eu percebi que com ela eu não resolveria o meu problema e por fim não quis mais falar, então ela me perguntou) - "Você tem alguma religião?"
Eu: "Sim, sou evangélica!"
Plantonista: "Posso orar por você?" (Eu disse a ela que sim, que podia orar, mas sinceramente não quero narrar aqui aquela oração... Eu só pensava - "Como pode uma pessoa que ora o nome de Deus e faz essas afirmativas de forma tão cruel?!". Assim que ela terminou me disse para eu descansar um pouco e que depois iria me ver. Até parece que eu queria vê-la novamente!)

Que momento de afronta eu passei ali... Saí daquela sala chorando muito e no corredor daquele hospital eu fui em passos firmes ao meu quarto extremamente trêmula, muito nervosa, tentando de todas as formas me acalmar para que minha situação não viesse a piorar, tenho certeza que minha pressão subiu nesse dia. O dia Difícil, Senhor! Que forma mais desumana de tratar uma pessoa, não imagino que tenha as palavras certas para dizer a uma pessoa que ela vai morrer sem impressioná-la, eu já havia escutado tantas coisas negativas que aquilo pra mim foi a gota d'água. Ali eu tive a certeza do que queriam fazer comigo, simplesmente queriam deixar a Eloá morrer em minha barriga e após isso induzir um parto normal. Como ela disse - "Não tem necessidade de submeter você a uma cesárea!", que absurdo isso! Talvez se fosse uma mãe sem instrução ela teria engolido aquelas palavras e se conformado. Comigo não! Eu já sabia de todas as possibilidades referentes a Eloá e eu iria até o fim por ela. Quem me conhece sabe o pavor que eu tenho de parto cesárea devido as possíveis complicações, e ali eu não queria saber de nada do que seria uma recuperação pós cesárea, eu apenas queria que minha filha viesse ao mundo da forma mais segura possível e se naquela circunstância seria por meio de uma cesárea então eu certamente faria. Por várias vezes eu pedia que fizessem e por parte dos médicos nada. A vontade dos médicos era não fazer, deixar a natureza seguir seu curso, mas o Propósito de Deus ia de desencontro a tudo que a medicina mostrava. Naquela circunstância a Eloá já era para estar morta em minha barriga, mas Deus estava sustentando-a gloriosamente contrariando tudo e todos! Glórias a Deus!!!! Liguei para o Lorenzo e chorando eu contava todo o conteúdo da conversa que tive com aquela médica, e eu dizia a ele que eu precisava de alguém comigo a partir daquela noite pois para todos os efeitos a cesárea seria no outro dia de acordo com a médica que me atendeu no primeiro dia, e de tudo continuava a acontecer naquele dia. Ele me disse que era impossível sair da casa do meu avô pois o mundo parecia ter desabado de tanta chuva que caiu naquele fim de tarde. Eu disse o quanto eu precisava de alguém comigo naquela noite e começamos a ligar para algumas pessoas. Por fim falei com minha prima Karol que disse que iria ficar comigo, mas só poderia ir depois das 21:00hrs e ali eu já fiquei igual uma doida naquele hospital, pois a troca de acompanhante é até às 19:00hrs e para que ela conseguisse entrar após esse horário somente com autorização da Assistente Social. Como o horário do expediente da Assistente Social estava prestes a acabar eu comecei a andar que nem uma louca naquele hospital indo em todos os lugares onde teria um Assistente Social para me ajudar. Fui na administração do hospital, no pronto socorro e nada, cada vez mais eu me sentia sem forças ali pois tudo me pressionava. Eu dizia: "Deus, me ajuda!", eu tentei ligar para algumas pessoas que talvez poderiam me ajudar naquela situação e de nada adiantava. Por fim eu acabei de frente para a Utin daquele hospital e graças a Deus eu encontrei a Assistente Social da Utin prestes a ir embora. Logo eu disse a ela o que estava acontecendo e o que aconteceu naquele final de tarde com a médica dizendo que a minha filha iria morrer, e ali eu desabei a chorar e por para fora tudo o que estava preso. Eram tantas as minhas preocupações e aflições que ela não disse nada por um momento, apenas me ouvia. Eu disse o quanto eu precisava de ter uma pessoa comigo e falei que minha prima iria ficar comigo caso ela autorizasse e mais, que ela iria levar alguns cueiros caso a Eloá precisasse. Ela muito gentil me deu uns sapatinhos com luvinhas para a minha princesinha usar e me deu a autorização. Eu saí de lá e disse a ela que eu a veria muito ali pois minha filha nasceria viva! Ah, eu era convicta disso, essa certeza em mim ninguém poderia tirar. Logo eu liguei para o Lorenzo e disse que a Karol ficaria comigo e que não precisava dele se preocupar pois estava tudo caminhando pela misericórdia do Senhor. Quando a Karol chegou no hospital foi tão bom, me senti muito segura com ela ali para me ajudar não só fisicamente mas principalmente espiritualmente que pra mim era o mais importante de tudo. A partir da meia noite de sexta-feira dia 28/04/2017 eu já ficaria de jejum, a cesárea estava prevista para de manhã. Eu tentava descansar de todas formas mas a ansiedade era tamanha no decorrer daquela noite. Mais uma vez eu orava ao Senhor que Ele viesse a fazer o que fosse apenas de sua vontade! Naquela noite eu me lembro da minha prima falar "Fica calma, pois já deu tudo certo!". Por mais que eu tentava controlar a ansiedade eu por muitas vezes não conseguia... Aquela era minha última noite com minha filha em minha barriga, nossa última noite juntas e eu queria aproveitar ao máximo aquelas horas que nos restavam juntas. Logo após a descoberta da alteração da Translucência Nucal, eu muitas vezes dizia que não via a hora da Eloá nascer e esquecer aquela história de TN de tanta tormenta que passamos, e ali naquele momento eu me lembrava dessas palavras e já pensava o contrário dentro de mim... "Não queria que aquele momento chegasse ao fim, queria ela por mais tempo dentro de mim." Ali eu fiz uma retrospectiva de tudo o que nos ocorreu na gestação e eu cheguei a conclusão que a amei intensamente, ou melhor, nós a amamos intensamente, ultrapassamos todos os nossos limites, ela nos mostrou que tudo é possível ao que crer. Nós estávamos vivenciando nosso milagre e nada poderia nos tirar isso pois aquilo que o Senhor fala, Ele cumpre! Ele apenas estava cumprindo com o que me disse em um culto... "Acalma o teu coração porque o milagre eu que farei!". Sim Ele já estava fazendo!

"Ah Senhor, serei eternamente grata a ti por tudo que vivenciei, por maiores as dificuldades eu sempre soube que o Senhor nunca me deixou só, tu sempre esteve ali comigo, foi a minha força e me ajudou a perseverá no seu propósito. Obrigado pelo teu amor Deus! O que seria de mim se não fosse o Senhor? Não consigo nem imaginar, apenas me vem um sentimento de gratidão por tudo!"

Obrigada!

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