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26/04/2017 O Presente de Aniversário

Diferente de outros dias aquela madrugada não demorou passar, pelo contrário, passou muito rápido. No dia anterior eu não conseguia arrumar minha mala, então levantei às 05h00 da manhã para poder preparar tudo e chegar na Maternidade bem cedinho. Nunca fiz as coisas tão empurrada como fiz nesse dia, eu temia ganhá-la naquela quarta-feira e tinha que estar preparada. Peguei minha mala e a deixei aberta na mesa da minha sala e fui pegando minhas coisas aos poucos. Eu não tinha comprado nada ainda, então peguei o que eu já tinha e assim fui montando a minha mala da maternidade. Ao pegar cada peça de roupa, cada produto de higiene pessoal, eu ia orando ao Senhor que só viesse acontecer o que fosse somente de sua permissão. Dentro de mim sentia uma aflição ainda maior do que em toda a gestação, era pra mim inacreditável estarmos vivendo aquilo naquele tempo de gestação. Fui na minha varanda e logo presenciei o clarear do dia, aquela manhã seria um dia para marcar nossa história. Quando deu às 06h00 da manhã acordei a todos, já tinha arrumado toda minha mala não me esquecendo de nada. Nossas crianças rapidamente arrumaram uma bolsa com roupas para ficarem com minha tia que cuidaria deles enquanto estivéssemos no hospital. Meu coração doía por deixar nossos filhos, meu coração doía pela possibilidade de internação, meu coração doía por ver meu marido sem poder fazer nada, meu coração doía pela possibilidade de ter minha pequena Eloá tão prematura. Depois que estávamos prontos e prestes a sair de casa, pedi que meu esposo orasse nos abençoando naquela manhã. Como chorei enquanto ele orava, em sua oração eu apenas concordava com cada palavra, e ao final dela ele disse: "Que o Senhor faça a tua vontade!"
Sempre orávamos assim, mas nesse dia foi definitivamente olhar tudo a nossa volta e ver que realmente não éramos nós, mas sim o Senhor em nós. O Senhor estava nos direcionando para o caminho que Ele havia planejado e não para o nosso planejamento. Tínhamos que confiar inteiramente e sem duvidar, e assim fizemos. Saímos em direção a casa da minha tia onde deixamos as crianças, quando eles me derem um beijo e me pediram a benção eu me derramei. Não sabia quando voltaria vê-los novamente e guardei aquele momento como se fosse o último. Minha tia me deu um abraço forte e disse para eu confiar, eu a pedi a benção e fui para o hospital. A caminho do hospital estávamos completamente extasiados, que vontade eu tinha de voltar pra casa e não viver aquilo... Era assustador pensar em cada possibilidade e sem eu poder fazer nada para mudar aquela situação, completa sensação de impotência. Eu já acreditava que iria ficar internada e o Lorenzo não, entendia ele pois a situação fugiu de tudo o que imaginávamos. Quando chegamos a maternidade fizemos todo o procedimento do dia anterior e após nos darem nossas identificações nos permitiram entrar. A médica do plantão anterior nos disse que seria mais fácil o atendimento pela manhã e eu seria a primeira ser atendida. Bom, eu acreditei nisso porém não aconteceu como me foi dito. Ao chegar na porta da maternidade já tinham quatro gestantes aguardando atendimento e um pai que aguardava o seu filho nascer pois sua esposa já estava na sala de Pré-Parto. Na hora você é apenas mais uma gestante, e eu tinha que aguardar. Cheguei na maternidade pouco mais das 07h10 da manhã e esse número ainda que pequeno já se concentrava ali aguardando atendimento. Fui até a porta e perguntei se iriam nos atender e a resposta era que a maternidade estava lotada e não sabiam que horas eles iriam começar nos chamar. Minha cabeça começou a ficar preocupada pois saí de lá com uma informação e eu retorno para a resolução do meu problema e percebia que mais um problema começava a ser gerado, só Jesus! Eu sempre muito comunicativa tentava conversar com as gestantes a minha volta, mas devido as dores de contrações que elas estavam sentindo não falavam muito. O tempo foi passando e nada de nos chamar e comecei a perguntar desde que horas cada um estava ali, um me disse desde às 05h00 da manhã, outra foi pouco mais das 06h00 da manhã e até aquele momento ninguém havia sido atendida. Lorenzo começou a ficar agitado pois ninguém nos chamava e eu já estava em jejum e com muita fome e não tínhamos nenhum parecer, eu ficava preocupada, precisava me alimentar por causa da Eloá e nada. Era pouco mais das 07h30 da manhã e nada de médicos e enfermeiras nos chamarem, e os ânimos ali começaram a se esquentar pois mais gestantes iam chegando, e as que estavam ali aguardando serem chamadas, suas contrações começaram a aumentar até que por fim apareceu uma enfermeira para nos informar como estava a maternidade. Ela nos disse que a maternidade estava lotada e que não poderiam ficar com nenhuma de nós naquele momento, nos orientou ir para outro Hospital. Nesse momento eu e Lorenzo aproveitamos para falar pra com ela o nosso caso. Informei que já tínhamos ido lá na noite anterior e fomos orientados a voltar pela manhã pois a médica nos disse que o médico da manhã iria me atender e ver qual conduta tomaria ao nosso respeito pois nossa filha estava correndo riscos dentro da minha barriga, então ela pegou todos as minhas ultrassons e levou para a plantonista daquela manhã olhar. Eu não havia mencionado que o Eloá tinha Cardiopatia e meu esposo pedia que eu falasse isso com ela, e eu dizia que eles iriam ver isso na ultra pois a médica da noite já tinha deixado tudo registrado na minha ficha quando me atendeu na noite passada, então não via a necessidade de mencionar isso, e meu esposo estava certo quando pediu que eu falasse, infelizmente não olhavam os exames com atenção. Eu não havia comido nada pois talvez a Eloá poderia nascer naquele dia, e sim, eu já esperava por uma possível cesárea. Não demorou muito a enfermeira voltou falando que eles não tinham o que fazer e que eu teria que ir na maternidade do meu distrito. Eu fiquei muito nervosa nessa hora e disse a ela que eu não iria embora sem ser atendida, pois minha filha além de estar Centralizada ela tinha Cardiopatia, e como eu iria para um outro hospital se lá era referência em Cardiologia!? A enfermeira ficou toda desconcertada pois ela não foi informada disso, assim ela nos disse e então pediu que eu esperasse novamente pois ela iria voltar para falar com a médica a respeito da Morfológica. Quando ela saiu eu comecei ligar para quem eu conhecia que talvez poderia me ajudar, mandei mensagem para a "Dra Angel" dizendo que eles queriam me mandar para o HUCAM e tive como resposta que eu não poderia ir pra casa, e que Bebê centralizado é igual a internação OBRIGATORIAMENTE, caso não quisessem me internar de forma alguma então eu fosse para o HUCAM pois sendo maternidade de Alto Risco eles poderiam me dar suporte com Utin até a transferência da bebê para o hospital referência em cardiologia, isso tudo desde que a cardiopatia não fosse complexa. Eu compreendi o que ela me disse e permaneci aguardando a enfermeira voltar. Quando a enfermeira voltou ela disse que a médica iria me atender mas que não sabia nos dizer em que horário pois a maternidade estava superlotada, era o momento da visita médica passar e eles aguardavam ter algumas altas para poder internar outras gestantes caso necessário. Eu disse que aguardaria e perguntei se eu poderia tomar café e ela buscou se informar com a médica que disse que eu poderia comer pois não fariam a cesárea naquele dia, mas mesmo assim eles me atenderiam. Que alívio ao escutar isso, pois eu achava que a Eloá poderia permanecer por mais tempo em minha barriga com os cuidados deles sem precisar fazer um parto tão prematuro. Isso já era mais de 08h20 da manhã e não tínhamos falado com nenhum amigo que estávamos no hospital, então em conversa com Lorenzo eu disse que precisávamos contar pois sendo meu aniversário fiquei imaginando que iriam fazer festinha surpresa, e na hora da surpresa quem iria ser surpreendidos seriam eles pois eu não estaria em casa e sim no hospital, e assim fizemos, começamos avisar a algumas pessoas onde estávamos (Já adiantando, realmente iriam fazer surpresa, uma pena que não foi possível). Fui para uma lanchonete próximo ao hospital tomar café com o Lorenzo e conversamos sobre esses atendimentos. Éramos informados que Centralização fetal era um risco absurdo para Eloá e os médicos que nos atendiam não levavam isso em consideração, mal olhavam para todos os exames. Se não fossemos insistentes com certeza não iriam nos atender naquele dia, não éramos leigos diante dos fatos, acredito que por isso nos atendiam. Assim que retornamos para a maternidade aguardamos por mais tempo até que fossemos chamados e mais gestantes iam chegando. Até que por fim uma paciente foi levada para ser atendida depois de horas aguardando, mas disseram a ela que fosse para outro hospital, ela já estava com cinco centímetros de dilatação e com muita dor, nós a orientamos para não sair dali pois ela não sabia se iria ter o bebê logo e talvez ela poderia até ter no caminho, e ela insistiu em permanecer aguardando surgir a vaga até que de repente ela deu um grito estrondoso naquele corredor, e quando olhei para ela seu marido estava agachado com as mãos preparadas para pegar seu bebê pois estava querendo nascer ali mesmo. Meu Deus, eu fiquei assustada e ao mesmo tempo maravilhada com aquela cena, tenho essa imagem nítida em minha mente, tirando as circunstancias difíceis para aqueles pais, aquela cena seria digna de uma foto, depois eu disse isso a essa mãe que aliás, ela acabou sendo uma grande intercessora pela minha vida e da minha filha enquanto estivemos ali naquele hospital. Logo que ela começou a ganhar seu bebê, rapidamente a levaram para dentro da maternidade onde em poucos minutos sua linda princesinha veio ao mundo. Quantas emoções em um único dia, agora eu só queria saber como ficaria minha situação e da minha filha. Todas as gestantes permaneciam ali aguardando e uma chamou muito a minha atenção e do meu esposo, ela até me lembrou quando tive meus filhos ambos de parto normal, eu não gritava e nem esbravejava, apenas chorava calada, a dor vinha e a lágrima escorria, assim essa gestante estava, a dor vinha e ela apenas chorava calada. Adiantando mais um pouco, ela acabou sendo minha companheira de quarto, Adriely o nome dela.
Não demorou muito me chamaram para eu ser atendida, nossa como eu queria logo que a médica me avaliasse. Ao entrar na sala de atendimento vieram várias médicas e alguns residentes, que fizeram todos os exames físicos como olhar pressão, colo do útero e ouvir o coração da Eloá que batia lindamente. Primeiro eles começaram conversar entre si e logo falaram comigo assim:

Médica: "Náila, você sabe que a situação da Eloá é bem crítica, não sabe!?"
Eu: "Sim, eu to ciente disso!"
Médica: "Então, como você fez esse DOPPLER ontem e mostrou a centralização, você vai tomar uma injeção de corticoide agora e 24h depois você tomará outra, e amanhã repetimos esse Doppler e dependendo de como estiver amanhã mesmo faremos a cesárea."
Eu: "Então eu vou pra casa e volto amanhã?"
Médica: "Não, você já ficará internada hoje e amanhã talvez faremos a cesárea!"
Eu: "Então que dizer que ela vai nascer mesmo?"
Médica: "Vamos monitorando com o Doppler dependendo de como estiver o Doppler sim, então vamos antecipar o parto. A programação é para sexta-feira mas até lá tudo pode acontecer."
Eu: "Isso significa que ela pode morrer aqui dentro? Mas por que não fazem logo a cesárea?"
Médica: "Sim, a Eloá seria um prematuro extremo e quanto mais tempo aí melhor mas vamos monitorando e se tudo correr bem sexta-feira faremos o parto, caso contrário antecipamos o corticoide e já faremos a cesárea amanhã mesmo, Ok?!"
Eu: "ok então!"
Médica: "Só você aguardar fazer seu prontuário e te arrumarem um quarto pois ainda não temos quartos disponíveis."
Eu: "Ok, vou aguardar ali fora então, Obrigada!" (Assim disse a ela)
Lorenzo estava todo ansioso para saber o que a médica havia falado foi então que eu disse que ficaria internada naquele dia mesmo, que já tomaria a injeção de corticoide e que na sexta-feira daquela semana seria a Cesárea. Nossa, a cara de preocupação dele era tamanha, ele não suporta ficar em hospital e naquele dia ele sabia que eu precisava ficar lá, por dentro dele era uma angustia sem fim. Enquanto ele foi fazer minha internação, me deram a injeção de corticoide e roupas do hospital para que eu tomasse um banho e me trocasse. Parece coisas tão simples, mas na hora em que eu entrei naquele banheiro eram tantas coisas que passavam pela minha cabeça, o banho pra uma gestante é um momento onde conversamos tanto com nosso bebê e ali não foi diferente, eu acariciava minha barriga como se estivesse acariciando minha filha em meus braços e dizia a ela "vai dar tudo certo!", como meu coração estava apertadinho nesse dia. Assim que eu terminei de me arrumar e sair daquele banheiro, vi a mãezinha que quase ganhou sua bebê no corredor, fui até ela e dei os parabéns pela força e pela filha linda que acabará de nascer, que bebêzinha mais linda, tão calminha, muito princesa! Conversei um pouco sobre o meu caso e ali já começava um laço de amizade, Yara é o nome dela. Que mulher de fibra, ali ela já me teria como mais um motivo para suas orações. Glórias a Deus, Ele já tinha planejado! Isso já era pouco mais de 13h00 da tarde, ainda precisava aguardar liberar um quarto. Eu e Lorenzo conversávamos como seria toda nossa logística enquanto eu estivesse no hospital, principalmente onde as crianças ficariam. Ele queria que alguém ficasse comigo mas eu não, era apenas uma simples cadeira para o acompanhante no hospital sem condições de alguém passar a noite ali. Quando prepararam um leito pra mim já eram mais de 15h00 da tarde, eu ainda nem almoçado tinha. Arrumei todas as minhas coisas no meu armário ao lado da minha cama e o Lorenzo insistia para eu poder descansar, afinal do dia 25 à 26 de Abril foi uma agitação total, mal podíamos nos alimentar direito. A Adriely também foi logo acomodada no mesmo quarto, nossa quem diria que de um momento de tamanha angústia nasceriam novas amizades, Deus e seus feitos. Lembro-me que quando eu estava deitada, Lorenzo sentou bem na minha frente e olhamos um para o outro profundamente, eu falava que estava um pouco nervosa e ela pedia para eu ficar o mais calma possível. Ele conversava baixinho com a Eloá em minha barriga e como sempre ela respondia com chutinhos. Eu dizia: "amor você não vai me dar os parabéns?" - ele me respondia que não tinha como naquela situação, eu tentava descontrair, rir de coisas bobas para ele poder esquecer por algum momento tudo aquilo, mas não era possível. Chegou a um ponto de eu pedi-lo para ir para casa descansar pois não precisava de ninguém comigo para passar a noite, teimoso ele permaneceu sentado ao meu lado mesmo com sua repulsa de hospital. Quando era por volta das 17h00 de tanto eu insistir ele foi para casa descansar, foi uma tchau mais doído de toda minha vida. Eu e Eloá ficamos sem a companhia dele, e ele sofria por ter que nos deixar lá. Como admiro a postura que meu esposo teve, mesmo com tanto sofrimento ele nunca duvidou dos feito do Senhor. Seu pedido foi para eu poder descansar e descansar, e sim, eu precisava descansar meu corpo e principalmente minha mente, mas nem sempre era possível. Deus foi tão cuidadoso comigo me pondo em um quarto onde emanava a sua Paz, foi tão de Deus aquele quarto. Enquanto o tempo ia passando eu resolvi ligar para meus pastores, eles não tinham conhecimento de nada do que estávamos passando e por coincidência seria naquela quarta-feira que nós iriamos tomar um café da tarde com eles para podermos contar tudo, mas os planos do Senhor foram outros naquele dia. Eu liguei para eles e disse a minha pastora que eu estava internada e que a Eloá resolveu chegar antes do tempo... Expliquei tudo o que estava nos acontecendo e disse que não queria preocupá-los e ela com palavras de encorajamento me passava força para enfrentar toda aquela situação, e sem demora pediu que toda a igreja orasse em nosso favor. No decorrer daquela noite recebi algumas mensagens, ligações, eu orava, eu chorava, eu conversava com meus filhos por chamada de vídeo, até que eu peguei minha Bíblia e em oração pedi que o Senhor falasse comigo a respeito de tudo que estávamos passando e sua reposta foi a palavra que está em Lucas 1:37-38
Quando li essa palavra suspirei profundamente e apenas disse: "Amém Senhor, que seja feita a tua vontade e não a nossa!". Éramos a todo momento consolados pelo Senhor, éramos fortalecidos pelas orações daqueles que se levantaram como boca de Deus profetizando vida de Deus sobre nossas vidas. Quando eu entrei naquele Hospital e disse que "onde haveria morte terá vida!" - eu tinha essa certeza dentro de mim, todos os prognósticos eram sempre os mesmo, tudo pode acontecer, ou seja, sim ela pode morrer a qualquer momento, porém maior era o que estava em mim, e o Senhor me dizendo que não há impossíveis para Ele, isso só me dava mais força para continuar, eu sabia que o sobrenatural dEle já começava a acontecer naquele lugar. Por volta das 22h00 da noite recebi uma ligação muito especial, de um casal mais que especial, profetas de Deus nessa terra, amigos e grandes intercessores Thiago e Lili. Eles colocaram no viva voz e simplesmente fizeram um pequeno culto por telefone. Corri para o banheiro pois tinham dois bebêzinho no quarto e logo eles começaram a falar comigo, começaram a me encorajar, profetizavam a palavra do Senhor em nossas vidas, declararam Salmo 34:7 "O Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra", eu em concordância na oração, sentia todo meu Ser sendo tomado pelo Espírito Santo, sentia que o Senhor estava presente ali naquele Lugar, nós não estávamos só, Deus estava ali, o cuidado do Senhor se fazia cada vez mais visível a todos que estavam acompanhando de perto nossa aflição. Como aquela ligação me fez bem, e após aquele momento de renovo do Espírito Santo sobre minha vida, pude encontrar um pouco de paz para poder descansar. Eu apenas esqueci de pedir em oração que a noite tranquila que o Senhor me deste se estendesse a todas as crianças daquele hospital kkkkk, todas as crianças do quarto de frente ao meu choraram a noite todaaaaa, eu já estava a ponto de ir dar de mamar para eles kkkkk. Que dia, que noite, que mistura de sentimentos, meu coração já estava ansioso para saber como seria a ultrassom no outro dia, pois talvez ela viria na quinta-feira. Eu só pedia que o Senhor fizesse somente o que fosse de sua vontade, apenas sua vontade.


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