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28/04/2017 O Dia do Seu Nascimento

"Eu sei que não há nem uma provação maior do que eu possa suportar, mas estou cansado pai preciso crer nas tuas promessas pra continuar!" e assim inicio esse post.
Não ficar ansiosa era quase impossível e na madrugada daquela sexta-feita eu quase não preguei os olhos. Me recordo de levantar às 04:00h completamente sem sono, a todo momento eu olhava o relógio e resolvi me sentar ao lado da minha cama, peguei meu celular e coloquei um louvor que naqueles dias me ajudavam a ter coragem para enfrentar aquele grande desafio, eu sabia que o Senhor estava comigo. Então comecei a orar e a chorar e aquele louvor ainda tocando dizia: "Você devia se alegrar, Você devia se alegrar, Você devia se alegrar... Você devia agradecer, Você devia agradecer, Você devia agradecer...", então eu comecei a agradecer ao Senhor por tudo que eu estava vivenciando e pedia por misericórdia, e sempre, que Ele viesse fazer o que fosse somente de sua vontade. Assim foi aquela madrugada de muita tensão com oração, choro e gratidão. Eu não tive um sono de horas seguidas eram coisa de minutos, cada vez que uma enfermeira entrava eu já pensava ser a que me diria que seria a hora do parto mas eram apenas para ver nossos parâmetros. Quando clareou o dia eu tinha o conhecimento de que talvez a médica da visita não iria no hospital naquele dia devido uma manifestação que tinha sido marcada para aquela sexta-feira e vários pontos importantes da cidade haviam sido fechados para impedir as pessoas de passarem... Bom, desde o início da gestação tudo aconteceu, até consulta perdi devido a greve da Policia Militar do ES, e naquela manhã eu estava revivendo tudo outra vez. Se os médicos não fossem trabalhar, quem faria a minha cesárea e quem cuidaria da Eloá? Para cada canto em que eu olhava era preocupação e mais preocupação, olhar pra mim naquela manhã, eu era a preocupação em pessoa. Começaram a dar o café da manhã e eu nem queria saber de comer, eu já estava em jejum para a cesárea e por incrível que pareça eu nem fome sentia. Eu ainda tinha esperança que a médica da visita conseguisse ir para o hospital, mas infelizmente ela não conseguiu devido essa manifestação contra reforma trabalhista. Mesmo sabendo que ela não iria mais, eu queria que alguém fosse me ver e vir com a notícia de que eu seria operada, mas não aconteceu assim. Naquela manhã às horas iam passando e nada de médico e muito menos cesárea. Toda vez que viam enfermeiras para ver como eu estava, eu sempre perguntava pelos médicos e a resposta era que devido a manifestação o número de profissionais naquele dia estava bem reduzido mas que iriam me ver logo. Quando foi a hora do almoço a moça que entregava as refeições já brincava comigo e vendo que eu não tinha sido operada ainda ela disse: "Você ainda não teve neném?", eu dizia: "Pois é!". Ela não ficou satisfeita em me ver daquele jeito e ela mesma foi atrás de um médico para falar sobre mim, já eram pouco mais das 12:00h e eu permanecia em jejum e na condição de gestante não me faria bem ficar tanto tempo sem comer. De repente a moça entrou no quarto e colocou uma refeição pra mim e disse que o médico falou que eu poderia almoçar. Na mesma hora eu falei que eu não iria comer pois se assim eu fizesse eles não iriam fazer a cesárea e eu não poderia passar mais um dia com a Eloá dentro de mim, ela poderia morrer a qualquer momento. Eu tremia tanto naquele momento de tão nervosa que eu fiquei... Nenhum médico havia ido me ver e escuto por outra pessoa que eu poderia almoçar, meu Deus, eu estava indignada. Minha prima falava para eu ter calma, e eu tentava, sinceramente eu tentava, mas eu sentia que ninguém me queria ali, parecia que não levavam a sério o que estava acontecendo comigo e minha filha. Eu perguntava se fariam a minha cesárea naquele dia e a desculpa era a falta de médicos na Utin devido a manifestação. Eu não sabia mais o que pensar, eu sei que eu pedia a Deus para me ajudar pois estava muito difícil tudo aquilo e de repente algo me encheu de tanta força que eu dei um pulo daquela cama e disse que iria procurar um médico. Até aquele momento eu aguardei eles virem até mim, como eu vi que ninguém faria nada naquele dia, fui correr atrás de fazerem minha cesárea. Minha prima me acompanhou e fui no posto de enfermagem onde estavam os enfermeiros, técnicos e médicos, e ali fui direto no médico responsável por aquele plantão e de frente pra ele eu disse:

Eu: "Doutor, é o senhor que está com o meu caso?"
Médico: "Você é quem?"
Eu: "Sou a paciente que está aguardando a cesárea!"
Médico: "Ah sim, então, não iremos fazer o seu parto hoje, pode almoça!"
Eu: "Como assim, vocês não irão fazer meu parto hoje, é isso?"
Médico: "Não temos condições, no seu caso precisa preparar a Utin para receber seu bebê pois ela tem uma série de alterações e não estamos com médicos suficientes para ajudar."
Eu: "Doutor, mas como, a minha filha está correndo riscos aqui dentro e vão adiar mais um dia?"
Médico: "Então, vai almoça e assim que tivermos uma resposta a gente te fala."
Eu: "Mas se eu comer vocês não irão fazer a cesárea hoje e minha filha está CENTRALIZADA, pelo que tenho escutado ela pode morrer a qualquer momento." (Quando falei a palavra certa "CENTRALIZADA" ele parou na mesma hora de fazer o que ele estava fazendo e me disse...)
Médico: "Retira tudo o que eu disse! Vai para o seu quarto e não coma nada e me espera lá... Eu não sabia disso!"
Eu: "Pois é Doutor, desde que entrei aqui a minha filha já estava centralizada e ninguém resolve nada!"
Médico: "Me aguarda no quarto que eu vou ver o que podemos fazer, ainda assim precisamos de uma equipe para receber sua filha!"
Eu: "Tudo bem doutor."

Depois daquele episódio foi direto para o meu quarto extremamente indignada. Eu olhava para minha prima como quem quer dizer: "Eles não se dão ao menos o trabalho de ler o prontuário do paciente!". Assim eu já vinha sentindo desde o primeiro dia naquele hospital. Como sou grata a Deus por ter me dado sabedoria para lidar com toda aquela situação. Muitas vezes pesquisar era uma tormenta, mas foi assim que tive como argumentar com aqueles profissionais, e como sou grata a "Dra Angel" por me esclarecer algumas dúvidas. Ela me dava instruções de como proceder e assim que entrei no meu quarto mandei mensagem para ela informando que os médicos não queriam fazer o meu parto e ela me disse para não comer de forma alguma pois seria uma outra desculpa que talvez eles usariam para não fazerem a cesárea e fiz com ela me disse. Ela ainda me orientou para eu externar a minha vontade, se o que eu queria era ter a Eloá, eles não poderiam simplesmente não fazer nada. Eu já estava agindo assim, mas ninguém queria fazer meu parto. Eu já tinha passado por vários plantões e nada faziam. Uma colega de quarto tinha ido levar sua bebê no berçário e ela escutou os médicos discutindo meu caso, ela me disse que dois obstetras dialogavam assim:

Obstetra Homem: "Se não fizermos a cesárea, vai morrer!"
Obstetra Mulher: "Se fizermos, vai morrer do mesmo jeito!"

Ela estava assustada com a forma em que eles falavam e assim que ela terminou de me contar, a Obstetra Mulher entrou no nosso quarto e perguntou quem era Náila, rapidamente me manifestei. Eu estava sentada em minha cama e logo ela pediu que eu deitasse então foi olhar minha barriga, e com suas mãos apalpou minha barriga juntando todo meu ventre e a expressão dela era de uma pessoa que não via chance alguma de alguém sobreviver naquelas condições. Ela escutou o coração da Eloá que diferentemente do dia anterior, estava batendo lindamente mesmo eu não tendo me alimentado. Ela estava lutando muito dentro de mim, uma verdadeira guerreira. Minha barriga diminuiu tanto do dia anterior para aquela tarde de sexta-feira que eu mesma me assustei. Logo após muito olhar ela me perguntou:

Obstetra Mulher: "Náila, você já sabe de todos os riscos?"
Eu: "Sim doutora, já sei até de mais... Estou ciente de todos os riscos que minha filha corre."
Obstetra Mulher: "Não estou falando dela e sim de você!"
Eu: "Como assim?" (Eu e minha prima nos olhávamos assustadas com essa nova novidade)
Obstetra Mulher: "Você sabia que você pode perder o seu útero?"
Eu: "Como assim, disso eu não sabia!"
Obstetra Mulher: "Pois é, o seu útero está muito grosso e geralmente numa gestação no tempo certo o útero fica bem fininho e no seu caso ele está bem expeço e se você tiver uma hemorragia podemos não ter como controlar e teremos que retirar o seu útero." (Eu dei uma viajada após ela falar aquelas palavras e pensei - "Já tenho dois filhos, mas pensando bem, não vai acontecer nada!",  e logo eu disse a ela...)
Eu: "Desses riscos eu não tinha nenhum conhecimento mas eu sei que não vai acontecer nada, pode fazer a cesárea, EM NOME DE JESUS NÃO VAI ACONTECER NADA!"
Obstetra Mulher: "Tudo bem então, você já está ciente de todos os riscos, vamos te operar!" (E logo ela saiu da sala)

Quando eu pensei "já tenho dois filhos", eu não pensava que eu talvez poderia morrer ali e deixar esposo e filhos. Realmente mãe não racionaliza muito, eu sabia que meus filhos estavam bem e naquele momento eu precisava lutar pela irmãzinha deles e tinha plena convicção de que nada de ruim iria nos acontecer. Pedi que minha prima chamasse a Yara no outro quarto para que pudéssemos orar entregando aquela situação nas mãos do Senhor. Assim que a Yara entrou no quarto ela já foi tomada em mistério onde dizia que o Senhor estava conosco, orando pela minha vida e da Eloá dizia que eu não perderia minha filha e nem meu útero, aquele quarto foi todo tomado pela glória do Senhor levando-nos a um choro incontrolável. Cada paciente ali chorava e em concordância na oração críamos no milagre do Senhor. Yara começou cantar esse louvor... 
"Quando tudo diz que não, sua voz me encoraja a prosseguir
Quando tudo diz que não, ou parece que o mar não vai se abrir...
Sei que não estou só e o que dizem sobre me não pode se frustrar
Venha em meu favor e cumpra em mim o teu querer...
Deus do Impossível não desistiu de mim
Sua destra me sustenta e me faz prevalecer
DEUS DO IMPOSSÍVEL"
Que momento glorioso, a presença do Senhor era real ali. Assim como diz a palavra, "O verdadeiro amor lança fora todo medo" 1João 4:18; eu não tinha o que temer, o medo nos paralisa e o amor nos faz seguir... Eu era convicta de que o Senhor estava ali cuidando de tudo e isso que me dava forças para prosseguir. Quando terminamos a oração uma enfermeira veio me preparar para a cesárea, ela pediu que os acompanhantes saíssem para que ela pudesse passar a sonda em mim. Que desconforto é ficar com a sonda, não desejo a ninguém. Antes que a minha prima saísse do quarto, pedi que ligasse para o Lorenzo e contasse tudo o que a médica havia nos dito sobre os novos riscos e que falasse com jeitinho para não preocupá-lo ainda mais, e assim ela fez. Quando elas saíram do quarto, e a medida que a enfermeira ia me esterilizando para passar a sonda ficamos conversando sobre eu ainda não ter tido neném. Eu contava que o Obstetra Homem me disse que ele não estava sabendo que minha filha estava centralizada e por eu ter ido questionar sobre isso, eles decidiram fazer o parto. Ela com um sorriso de quem sabia muito mais coisas me disse que todos os médicos tinham conhecimento do meu caso e que nenhum deles queriam que fizessem a cesárea. Eu já estava ali pouco mais de três dias e eles não resolveram porque não quiseram. Ai, escutar aquilo era desolador, mas eu não queria pensar mais no que poderia ter sido feito e sim no que viria a ser feito. Mantive a calma. Após passarem a sonda, veio outra enfermeira que trabalha no centro cirúrgico e me puncionou para me colocarem no soro, pois até aquele momento eu ainda não havia comido nada, eram quase três horas da tarde, ela me disse que logo me buscaria para me levar ao centro cirúrgico. Lorenzo chegou na hora da visita e eu ainda aguardava me levarem ao centro cirúrgico. Ali conversamos um pouco sobre aquele dia, a na face dele a preocupação era evidente. Depois que ele soube que eu também corria risco, a vontade dele era não estar naquele hospital. Eu já senti o que ele estava sentindo. Dezembro de 2016 minha mãe ficou internada e eu recebi uma ligação de que iriam entubar minha mãe e que ela iria para o centro cirúrgico para uma cirurgia de urgência e que corria grande riscos. Me recordo de ter ido o mais rápido que eu pude para vê-la, e quando eu cheguei no hospital, minha vontade era de não estar lá. É um sensação horrível, é um sentimento de extrema impotência e acredito que assim também ele estava. Minutos após ele ter chegado a enfermeira me buscou para levar-me ao centro cirúrgico. Que sensação ruim da despedida, um abraço, um beijo e até daqui a pouco. Assim saí daquele quarto, indo para o cumprimento do propósito do Senhor, Ele me disse que eu teria outro filho e lá estava eu, indo de encontro aquela promessa. Eu nunca havia entrado em um centro cirúrgico em minha vida, um lugar claro, muito frio e achei assustador também. A todo momento eu estava em espírito de oração. Enquanto ela estava colocando os eletrodos em mim, uma pessoa do laboratório foi tirar meu sangue pois a anestesista queria um exame de coagulação que ficaria pronto em uma hora e por isso lá fomos novamente para o quarto. Eu nem quis questionar, apenas disse amém pois tudo que o Senhor faz é perfeito e era mais que prudente aquele exame. Tadinho do Lorenzo, me vendo voltar novamente para o quarto sem entender nada e com aquela face muito assustado... Eu disse que era para fazer um exame que a anestesista pediu mas logo eu voltaria para centro cirúrgico. E assim aconteceu, essas horas aguardando o exame voou, que logo a enfermeira voltou para me buscar e mais uma vez a despedida, só que desta vez somente com um "até daqui a pouco". Eu queria muito que alguém estivesse comigo na sala de cirurgia mas não podia, eram apenas Deus, eu e a equipe. Uma equipe de pouquíssimas palavras, exceto pela enfermeira que era muito adorável e extremamente atenciosa. Logo que sentei na maca  novamente colocaram os eletrodos aparelho de pressão e a anestesista foi me anestesiar. Eu nunca tremi tanto na vida, era frio e um pouco de tensão. Eu olhava para os monitores e ia trabalhando minha mente... "Ficar calma para os batimentos não subirem, se minha pressão subir eu posso ter hemorragia, então ficar calma, ficar calma!" Eu até fechava os olhos para que nada viesse a me estressar. Eu sentia eles me balançando de um lado para o outro, parecia que estavam tentando limpar algo. A pediatra veio até mim e me disse que assim que a Eloá nascesse eles não poderiam me mostrá-la pois eu estava ciente dos riscos que estávamos correndo e por isso eles a levariam logo para Utin, eu apenas dizia - tudo bem! Em meu coração eu pedia a Deus que ela viesse a nascer e que eu pudesse ouvir seu choro, nenhum deles acreditavam que isso poderia acontecer e eu cria dentro de mim que o Senhor faria o milagre. Eu escutei um barulho de algo queimando e também senti um cheiro forte e perguntei se eles já haviam começado a cesárea e a enfermeira me disse que sim. Eles me apertavam tanto na região do estômago como se quisessem descolar algo e de repente eu escutei o SOM DO MILAGRE... às 16:35h do dia 28/04/2017 na maternidade HEIMABA/Vila Velha - ES, pesando 1085g com 36cm, nasceu a nossa Promessa, o nosso Milagre, a prova do amor de Deus para as nossas vida, nossa princesinha, ELOÁ. Ninguém daquela sala esperava ela nascer com vida e muito menos chorando, ela nasceu com um choro tão forte, mas tão forte, pena que não pude registrar esse momento, está apenas em minha memória. Somente eu tive a oportunidade de ouvi-la, e no mesmo momento eu olhei para o alto e disse ao Senhor: "Pai, muito obrigada!" e fui tomada por uma paz em meu espírito e simplesmente adormeci. Fui despertada pela enfermeira para me passarem para outra maca e eu perguntei a ela se tinha ido tudo bem e ela me disse que sim. Fiquei em observação por 30 minutos no pré parto até que pudessem me levar para o quarto, isso porque eles queria ter certeza de que eu não sofreria nenhuma intercorrência. Enquanto eu aguardava no pré parto, o Lorenzo entrou no quarto e a primeira coisa que perguntei a ele foi - "Amor, como está a bebê, você a viu?"; ele olhou nos meus olhos e me disse - "Sim, ela é linda, parece com Yasmin!". Quanta alegria, quanta emoção naquele dia, quanta gratidão ao Senhor pelo cuidado conosco, tamanha foi a fidelidade do Senhor. Eloá foi um presente do Senhor para nossas vidas, como agradeço a Deus por ter nos escolhido para sermos os pais dela. Ela era muito preciosa, e Deus generoso por nos ter presenteado com ela. Eu não pude vê-la naquela noite pois o horário de visita na Utin era até às 18:00h, e até aquela anestesia passar já seriam mais de 22:00h. Eu tinha que controlar a minha ansiedade para ver minha pequenina. Aquela noite Lorenzo passou comigo no hospital. Ele me explicou como seria a visita na Utin, me dizia tudo o que fizeram com ela e que ela era bem pequenininha mesmo. Tinham dois cirurgiões na Utin naquela noite que já corrigiram a pequena onfalocele que ela tinha na barriguinha, não precisando fazer uma incisão na sua barriga, onde colocaram para dentro do abdômen dela pelo seu umbigo, um procedimento bem simples visto que a onfalocele era bem pequena. Ele me disse que os Pediatras disseram que não sentiram as órbitas dela, mas que também não forçariam abrir o seu olhinho, deixariam para ver isso a medida que o tempo fosse passando. Sim ela tinha características de um bebê com síndrome de Patau mas apenas o cariótipo poderia afirmar. Como a morfológica havia mostrado todas essas alterações, eles não poderia confirmar todas naquele dia, mas deixaram claro que iriam avaliando durante a semana. Bom, era uma coisa de cada vez e agora eu apenas queria descansar para poder vê-la no outro dia. Uma semana de emoções, um dia cheio de emoções assim eu terminava aquela noite, com o coração cheio de gratidão ao Senhor pelo fôlego de vida, pela vida da minha filha, pelo imenso amor do Senhor!


Tinha acabado de chegar no meu quarto após sair da observação. O cansaço estava estampado em meu semblante, mas a alegria dentro de mim era maior que qualquer desgaste daquele dia.
Deus é Fiel!

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